terça-feira, 31 de agosto de 2010

Conclusão V

Sampaio representa o povo brasileiro ao lutar pelos seus ideais defendo a nação com a própria vida. Ao conhecer a praça do Sampaio e o Museu, tomei contato com a sua história e influência. Devemos nos inspirar nele para nos dias atuais, tomar as decisões certas, como na hora de votar.

Hellwig

Conclusão IV

A chance de conhecer Brigadeiro Antônio de Sampaio realmente foi algo muito instrutivo para mim. Saber mais sobre sua vida, sobre a Infantaria, sobre grandes batalhas e outros assuntos foi muito enriquecedor para todos do grupo, acredito. Tenho que admitir que sempre me surpreendo no final dos trabalhos interdisciplinares, por que acabo aprendendo coisas novas.
Enfim, todas os momentos dedicados para a construção desse blog valeram a pena para mim. Hoje conheço mais sobre a vida de um grande homem e da grande importância não só para o Exército Brasileiro, como para a história do Brasil.

Tayane

Conclusão III

Após realizar este trabalho sobre o Bicentenário do Brig. Sampaio, percebo o quanto ele foi importante para o meu crescimento como cidadã brasileira. É dever de um povo conhecer a sua história e se espelhar em bons exemplos, como o foi Antônio de Sampaio. O nosso blog não esgotou o assunto e isso significa que os estudos sobre a vida deste herói brasileiro devem continuar.
Também foi muito interessante pesquisar sobre aspectos do seu cotidiano e da época em que viveu, como a cidade de Tamboril e o panorama político do Brasil. Ir ao Museu do CMS e à Praça Brig. Sampaio também foi essencial para dar forma aos conteúdos já vistos tanto nos livros quanto nos sites que nós visitamos.
O último comentário que devo fazer é quanto à construção de um blog; nunca achei que seria tão complexo montar um. Também não acreditei nesse método avaliativo, pois seria muito fácil receber uma nota maior do que se o trabalho fosse escrito ou apresentado. No entanto, me surpreendi ao tomar contato com o mundo blogueiro.

Feliz por ter feito mais este T.I. e na espera de uma recompensa à altura,
Giovana Hoff

Conclusão II

Conhecer a história de Sampaio traz a tona o mais alto dos espíritos patriotas. Ver o amor que tinha pela nação e o quanto foi corajoso e destemido, enfrentando os mais diferentes inimigos. Nesse TI, além do contínuo aprendizado de trabalho em grupo, lideranças e responsabilidades, revimos a importância das Forças Armadas, especialmente do Exército na história de formação do Brasil. O assunto ainda pode englobar muitas de nossas matérias trabalhadas em aula como momentos da História, produções de texto de Português e aspectos da Geografia brasileira. Por fim, concluo o trabalho como sendo de muita serventia, ensinando, apresentando curiosidades e um pouco da nossa própria história.

Jociele Rezende

Conclusão I

2010 foi o quinto ano consecutivo em que a minha série houve de fazer um trabalho interdisciplinar. A maior parte dos trabalhos abordou temas com bastante repercussão na mídia como a reciclagem, o aquecimento global e a sustentabilidade. Tais assuntos são extremamente importantes. Porém, mais importante ainda é pesquisar acerca de algo que não conhecemos bem. O brigadeiro Antônio de Sampaio era, para bastantes alunos, um desconhecido. O TI do 1º ano do CMPA, entretanto, deu para mim e para os meus colegas de série a oportunidade de saber mais sobre a vida dessa figura tão importante na área da história militar. Além disso, pudemos descobrir diversas curiosidades que têm relação com a trajetória de Sampaio, como informações sobre a sua cidade natal, por exemplo. Por último, mas não menos importante, o TI 2010 exigiu que confeccionássemos um blog. Isso foi imprescindível, visto que o mundo exige cada vez mais conhecimentos sobre o computador e a internet.

Corrêa

Uma Época Conturbada III

O império passou a se dedicar à tarefa de obter o reconhecimento da independência por parte de outras nações. Mantendo sua estrutura agroexportadora, o Brasil necessitava fortalecer suas relações comerciais, especialmente com a Europa. O primeiro país a reconhecer o Brasil independente foram os Estados Unidos, que pretendiam, com o rápido reconhecimento, obter privilégios comerciais e fortalecer sua posição de potência política e econômica. Em 1825, o México também reconheceu o Brasil. Portugal exigiu uma quantia de dois milhões de libras esterlinas que corresponderia aos bens deixados aqui. A Inglaterra aceitou a emancipação brasileira com a assinatura da Convenção de 1826, que estabelecia a extinção do tráfico negreiro. Só um comentário: para os que pensam que essa medida é relacionada com direitos humanos, estão errados; o tráfico negreiro tornava o comércio brasileiro mais barato que o das colônias inglesas que dependiam de mão-de-obra assalariada.
Os políticos liberais desconfiavam do Imperador; sua personalidade autoritária e impulsiva justificava as preocupações quanto a um possível governo de caráter absolutista. Entre aqueles políticos, existiam os que temiam a volta do domínio português; ao alardearem suas preocupações, deixaram desassossegada e sensível a opinião pública. As camadas populares da capital ficaram indignadas e o imperador passou a sofrer pressões ameaçadoras como a dos violentos incidentes da “Noite das Garrafadas”, que o visavam diretamente. A crise chegou ao ápice com a morte de D. João VI, que causou o problema da sucessão ao trono português. Com seu espaço político cada vez mais reduzido – e tendo pela frente o projeto tentador de intervir na sucessão portuguesa – D. Pedro I abdicou em favor do filho, de apenas seis anos de idade, em sete de abril de 1831. A abdicação significou uma vitória para determinados grupos sociais que se proclamavam adeptos do “liberalismo”. Através das regências, durante a menoridade do segundo imperador, o Partido Brasileiro chegou ao poder.
A primeira regência governou durante três meses. Em junho de 1381 a Assembléia Geral elegeu a Regência Trina Permanente, composta por apenas representantes dos moderados (favoráveis a monarquia não-absolutista e ao centralismo administrativo para a união territorial). A Guarda Nacional foi criada nessa época, em 18 de agosto, pelo ministro da Justiça Padre Feijó. Algumas reformas na Constituição foram feitas, como o Ato Adicional de 1824. Este ato foi importante porque transformou a regência trina em regência uma e dividiu as forças políticas entre os que aceitavam tal regime (progressistas) e o que eram contra ele (regressistas). Assim, elegeu-se Padre Feijó, progressista. Essas disputas políticas acirravam os conflitos entre as elites aristocráticas e as camadas populares, que desde a época da independência aspiravam a transformações socioeconômicas capazes de melhorar suas precárias condições de sobrevivência. À medida que a independência política do Brasil ia se consolidando, as elites agrárias concretizavam seus interesses econômicos e políticos, utilizando-se das massas populares para implantar sua hegemonia. A esses fatos, seguiram-se algumas revoltas, como a Cabanagem, a Farroupilha, a Balaiada e a Sabinada. Diante de uma oposição cada vez mais crescente, Feijó viu-se sem condições de permanecer no cargo, renunciando em 1837; Araújo lima assumiu o governo pela indicação do legislativo.
O Golpe da Maioridade foi tramado pelos liberais em favor da coroação antecipada de D. Pedro II. Os liberais acreditavam na possibilidade de conquistar vantagens políticas com o novo governo. A partir daí, D. Pedro II governou o Brasil. Sampaio morreu em 1866 no mesmo regime de governo

Giovana Hoff

Armas do Exército

Além da infantaria existem outras subdivisões militares que desempenham, cada uma, importantes e diferentes funções. A cavalaria, por exemplo, foi criada devido à necessidade na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Ela participa de ações ofensivas e defensivas, é carcterizada por grande potência de fogo, proteção blindada e uma ampla rede de comunicações. Com a origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco,

ela teve grande importância em diversas batalhas sendo a principal a Guerra da Tríplice Aliança. Osório é o patrono da cavalaria, e em sua homenagem foi criado, no Rio Grande do Sul, o parque Marechal Osório, onde nele está presente a casa em que nasceu.

A artilharia, que tem como patrono Mallet, também atuou com bastante competência na Guerra da Tríplice Aliança e na II Guerra Mundial. Ela é o principal meio de apoio de fogo terrestre. Os armamentos utilizados são canhões, foguetes e mísseis, destruindo os alvos que ameaçem a operação. A artilharia ainda pode ser subdividida, existe a artilharia antiaérea e a artilharia de costa que atuam, respectivamente, na defesa contra alvos aéreos e

marítimos.




Outra importante arma é a arma de Comunicações. É ela quem fornece todo o tipo de dado e comando para antes, durante e depois da batalha, além disso, é usada também para dificultar a comunicação de inimigos e facilitar a própria. A arma de Comunicações tem como patrono o Marechal Rondon.


Outra arma com destaque no Exército Brasileiro é a Engenharia. Ela é responsável pela

manutenção de veículos, por traçar trilhas, enfim, dar apoio, mobilidade e proteção terrestre aos componentes desta arma e de outras. Por mais que não seja muito conhecida, ela dá condições no ambiente para que a missão que esteja ocorrendo possa ser contínua. Fornece também uma barreira de proteção para os batalhões e ainda tenta anular ao máximo a intervenção de inimigos sobre eles. Tem como patrono o Vilagran Cabrita.




Fonte:

www.exercito.gov.br

Hellwig

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Curiosidades - 1810





Em 1810, na Capitania do Ceará, ano e região de nascimento de Sampaio, o povoado de Jati estava formando-se (foto à esquerda).

Frédéric Chopin nasce na Polônia, tornando-se mais tarde um dos maiores compositores e pianistas da história (foto à direita).

Fontes:

http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/ceara/jati.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/1810

Jociele Rezende

Biografia de Sampaio


Nasce em 24 de maio de 1810, filho de Antônio Ferreira de Sampaio e D. Antônia de Souza Araujo Chaves, o futuro Patrono da Infantaria, Rainha das Armas, Antônio de Sampaio, em Tamboril, na Capitania do Ceará. Sampaio não foi uma criança com regalias e não tinha acesso à educação adequada, numa época em que não muitos eram instruídos. Era trovador de esquina e cantava serenatas amorosas acompanhado do violão nos saraus e festas. Após se apaixonar por Maria Veras, uma camponesa, fugiu da cidade em busca da capital da Província, perseguido pelo pai da moça.

Aos vinte anos se alistou no 22º Batalhão de Caçadores, no Forte, hoje Fortaleza. À época, as Forças Armadas eram corretivo para os desajustados. Seus inimigos de Tamboril continuavam em seu encalço e então, pediu transferência a seu comandante para o Rio de Janeiro, asilo de refugiados. Ainda na unidade cearense recebeu a graduação de 3º sargento, e em 1832 participou de seu primeiro combate contra rebeldes do governo após a abdicação de Dom Pedro I, onde saiu vitorioso.

Após uma emboscada militar, Antônio de Sampaio vai preso, escapa e é encontrado em Canindé. Reafirmando seu espírito disciplinado e destemido, confessou-se, sendo julgado e absolvido, com ajuda da defesa patrocinada pelos comerciantes em gratidão pelo sargento salvar suas vendas de saqueadores.

Em 1835, seu batalhão foi mandado ao Pará, em socorro, na revolta de Cabanagem. Lá prestou concurso de pacificador e se feriu num combate em 10 de outubro, integrou ainda a expedição que restabeleceu a vila. Em seguida, na Província do Maranhão, a vila da Manga é invadida por Raimundo Gomes e Manoel Francisco dos Anjos Ferreira (conhecido como Balaio - daí o nome Balaiada). Na tropa, foi comandado por Lima e Silva. Em 1839, foi nomeado Alferes e após Tenente. Em 1841 passou a comandar o destacamento de Pastos Bons, com a guerra civil já cessada, e depois a vila da Chapada.

Em 1843 passou a capitão, pelo heroísmo na Balaiada; e o grau de Oficial da Ordem da Rosa, pelos serviços prestados ao Maranhão. Em 44 foi nomeado Ajudante-de-Ordens do Comando das Armas e mais tarde a servir às ordens do presidente Bittencourt. Ainda nesse ano expedicionou para a Província do Rio Grande do Sul, na Guerra dos Farrapos, onde permaneceu até o fim.

Pela Revolução Praieira, recebeu “pela inteligência, zelo e circuspecção com que desempenhou as funções” menção honrosa.

Em 1849 casou-se com Júlia dos Santos Miranda, mesmo ainda pensando na camponesa de Tamboril. Teve quatro filhos.

Em 1850, foi mandado ao Rio de Janeiro, mais tarde regressando a Pernambuco. Em 1852 participou da batalha de Monte Caseros, de Oribe e Rosas. Tomaram do inimigo a chácara de Caseros, 24 bocas de fogo e uma bandeiram, tudo entregue ao Governo de Buenos Aires. Recebeu medalhas da Campanha do Uruguai e Buenos Aires.

Apresentou-se em Montevidéu como Major e no mesmo ano voltou ao Brasil, para Caçapava. Passou a tenente-coronel e recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz. Voltou ao Rio de Janeiro onde foi nomeado Comandante do Corpo Policial da Corte. Dali a tempo, apresentou-se em Bagé, tornando-se lá Coronel; e ao retornar a Montevidéu, o grado de Brigadeiro e Oficial da Ordem do Cruzeiro.

Na data de seu aniversário, em 1866, luta na Batalha de Tuiuti, onde foi ferido três vezes com granada, na perna e nas costas. Morreu a bordo do vapor Eponina no destino a Buenos Aires, satisfeito com a vitória da batalha.

Seu nome surgiu como referência a todos os infantes na 2ª Guerra Mundial, quando virou “Medalha de Sangue do Brasil”, destinada aos feridos da guerra. Na medalha, há três estrelas vermelhas-sangue, a memória de seus ferimentos.

Em 13 de março de 1962, por Decreto do Executivo Federal, é escolhido como Patrono da Arma da Infantaria.

Fonte:

"Os Patronos das Forças Armadas" do General Olyntho Pillar, pela Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 1981.

Jociele Rezende

Tamboril ontem

Basta uma observada nos posts “Tamboril hoje” e “Breve cronologia da vida de Sampaio” para perceber que o município onde o patrono da infantaria nasceu fora criado quando ele já tinha 44 anos. Mas como?
Bem, evidentemente, qualquer município atual já foi uma vasta extensão de terra desabitada um dia, e, de lá pra cá, tem muita história! Com Tamboril, não foi diferente. A sua evolução histórica se deu pela religião católica!
A história é a seguinte... Em meados do século XVIII, um capitão, juntamente com sua esposa, situou fazendas lá na região. E deu certo! Mas, uma terrível seca pôs em risco a prosperidade do lugar, além de sujeitá-lo a uma possível perda de rebanhos. Havia escassez de água e comida. O capitão, porém, sonhou com uma santa, que o guiou para que ele construísse uma barragem a fim de reter a água de um rio próximo e assim formar reservatórios que suprissem as suas necessidades. Ele fez conforme o sonho, salvando, dessa forma, a região. Quanto à santa, o capitão prometeu edificar uma capela em sua homenagem. Antes que a promessa pudesse ser cumprida, o capitão faleceu. Entretanto, os familiares dele levaram a diante o projeto. E assim foi. A partir da construção da capela, a população local começou a crescer em sua volta.
Sampaio nasceu na fazenda Vitor, em meio a uma série de transformações na região. A situação só se estabilizou quando ele já estava com 44 anos. Daí por diante foi só alegria. Em 1933, Tamboril foi emancipada. Com a emancipação, o município tomou novos rumos, crescendo e se desenvolvendo mais.

Corrêa

domingo, 29 de agosto de 2010

Uma Época Conturbada II

Vítima da inversão brasileira e influenciada pelas idéias iluministas que rondavam a Europa, a elite portuguesa optou pelo fim do absolutismo. Por volta do ano de 1820, na cidade de Porto, iniciou-se um processo revolucionário apresentando como exigências básicas o imediato retorno do rei português para a Europa e a convocação de uma assembléia nacional constituinte que, pela elaboração de uma Constituição, daria fim ao absolutismo monárquico. Dom João VI decidiu voltar à Portugal em 26 de Abril de 1921. A Revolta do Porto apresentou aspectos contraditórios para a sociedade portuguesa. O movimento deu início à passagem efetiva do absolutismo para a ordem liberal, mas acabou interferindo diretamente na emancipação brasileira. Isso porque, ao tentarem reduzir novamente o território brasileiro à condição de colônia, as Cortes acabaram desencadeando o processo que daria fim ao jugo português na América.

A crescente determinação portuguesa de recolonizar o Brasil e dessa forma retirar da elite rural brasileira suas conquistas econômicas e administrativas provocou o movimento emancipacionista no Brasil. Conseguindo ganhar o apoio do príncipe regente, os senhores rurais lideraram o processo de rompimento definitivo dos Laos de união política com a metrópole lusitana, após obterem a permanência de Dom Pedro (o Fico) e a declaração de independência em 1822.

Superada a fase de separação de Portugal, a principal preocupação da aristocracia rural consistia em controlar a organização do novo Estado brasileiro, conseguindo conduzir a eleição para a Assembléia Constituinte de 1823 de maneira a refletir seus interesses. O texto, inspirado nos iluministas, centrava-se em dois pontos básicos: a soberania nacional e o liberalismo econômico. O nome dessa constituição, Constituição da Mandioca, relacionava-se com a condição econômica dos eleitores, que precisavam ter uma renda mínima de 150 alqueires de farinha de mandioca; estes só poderiam eleger eleitores com 250 alqueires e eles só poderiam eleger deputados e senadores com rendas de 500 e 1000 alqueires, respectivamente. Esse sistema eleitoral excluía as camadas populares e os comerciantes, já que era necessário ter uma mercadoria (a farinha de mandioca) e não renda monetária. No dia 12 de Novembro, após grande antagonismo dos partidos Brasileiro e Português, Dom Pedro dissolveu a constituinte.

Seguiu-se uma onda de descontentamento. Dom Pedro I, para atenuar os protestos, escolheu uma comissão de dez membros para elaborar uma constituição que sem passar por uma assembléia, foi imposta. A Constituição de 1824 representou uma vitória do executivo sobre o legislativo, do imperador sobre a aristocracia rural e o Partido Português ascendeu ao poder. O voto censitário foi consolidado, foram adotados os quatro poderes (executivo, legislativo, judiciário e moderador), o catolicismo foi reconhecido como religião oficial do estado e a estrutura colonial escravocrata, latifundiária e exportadora foi mantida.

Giovana Hoff

Uma Época Conturbada I

Antônio de Sampaio nasceu no Brasil Colônia que em alguns anos tornou-se uma nação independente. Uma família real fugiu de Portugal, Dom João VI abriu as portas para as nações estrangeiras, os pernambucanos revoltaram-se, Dom João foi embora e Dom Pedro I disse que ficava, a mandioca participou da Constituição, alguns reconheceram o Brasil, Dom Pedro I abdicou de nós, ocorreram algumas regências, aplicaram o Golpe da Maioridade e Dom Pedro II assumiu o comando do Brasil.

A corte a nobreza lusitana saíram em 29 de novembro de 1807, escoltados pela esquadra inglesa, levando a metade do dinheiro em circulação e mais todo o ouro, prata e diamantes que os 15 000 funcionários do Estado conseguiram carregar. Essa fuga foi necessária devido às invasões napoleônicas no norte de Portugal. A Inglaterra, interessada na parceria econômica com o país luso e suas colônias, ajudou a corte real a fugir.

Com a chegada da Família Real em terras brasileiras, as relações metrópole-colônia se modificaram. O príncipe regente Dom João determinou a abertura dos portos para os navios de nações amigas e elevou o Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarve. Isso significou o fim do Pacto Colonial. Relembrando, pacto colonial era uma prática colonialista em que a colônia ficava obrigada a comercializar somente com a sua metrópole e nunca poderia concorrer com esta.

No entanto, a categoria de Reino Unido não evitava os problemas econômicos. Esses se agravaram mais ainda com a crise européia geral que se seguiu à queda de Napoleão, em 1815. No Brasil, o Nordeste era a região onde as crises econômicas e sociais se tornavam mais agudas; ao declínio da produção açucareira e algodoeira somaram-se a pressão dos impostos criados em 1812 para a formação das tropas lusitanas e o agravamento das condições de vida dos nordestinos por causa da seca de 1816. Em contrapartida, os comerciantes portugueses continuavam a controlar as atividades de importação e exportação, provocando o endividamento e a dependência progressiva dos grandes proprietários. Tudo isso estimulou a Insurreição Pernambucana em 1817. O movimento, de caráter separatista, proclamou uma República e organizou um Governo Provisório responsável pela elaboração de uma Lei Orgânica, a qual teve como princípio a liberdade de consciência, de imprensa e de culto. O movimento foi derrotado em 19 de maio de 1817, seguindo-se o fuzilamento e enforcamento dos líderes.

Giovana Hoff

Tamboril hoje


Algumas informações sobre Tamboril:

Data de criação:
04/10/1854

Localização:
Microrregião do Sertão de Crateús.

Municípios limítrofes:
Catunda, Crateús, Hidrolândia, Independência, Ipaporanga, Monsenhor Tabosa e Nova Russas.

Distância de Fortaleza:
301,0km

Área:
1961,63km quadrado.

Altitude média:
240,81m acima do nível do mar.

Latitude: 4º42´24"S
Longitude: 40º33´47”w.

Toponímia (Toponímia estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução):
Proveniente da denominação de árvore existente na região precedente da família das leguminosas minosóidas.

Gentílico:
Tamboriense.

Clima:
Tropical quente semi-árido com chuvas de janeiro a abril.
Temperatura: Apresenta uma variação de 5,1ºC, entre os meses de novembro (29,0ºC) de junho (23,9ºC). As médias máximas e mínimas ocorrem nos meses de outubro (35,4ºC) e julho (18,8ºC).
Os ventos sopram no quadrante nordeste/sudeste, com velocidades que variam de 2,7m/s em fevereiro a 3,7 em julho e novembro. Tropical quente semi-árido de janeiro a abril.

Relevo:
Depressão sertaneja e maciça residuais. Vegetação: Caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólica espinhosa e floresta subcaducifólica tropical pluvial.

Fonte:
http://www.tamboril.ce.gov.br/

Corrêa e Hellwig

O Uniforme do Infante

No tempo das guerras de Napoleão Bonaparte, de 1769 a 1821, os soldados possuíam uniformes vistosos e coloridos, como as roupas dos nobres da moda para serem reconhecidos pelos pares e se distinguir do inimigo na confusão do campo de batalha. Com o passar do tempo e a evolução das armas e das técnicas de guerra os uniformes passaram a ser de cores que os confundissem com o ambiente de entorno, o que ficou conhecido com uniforme camuflado.

Fonte:

http://wikilusa.com/wiki/Infantaria

Tayane

O Sistema de Trincheiras

As trincheiras tinham habitualmente 2,30 metros de profundidade e 2 metros de largura. Nos parapeitos das trincheiras eram colocados sacos de areia (os "parados") para absorverem as balas e os estilhaços das bombas. Numa trincheira com esta profundidade não se conseguia espreitar, por isso, havia uma espécie de elevação no interior conhecida como "fire step". As trincheiras não eram construídas em linha reta. Muitas eram perpendiculares de forma a que se o inimigo conseguisse tomar uma parte da trincheira, estava sujeito ao fogo das de apoio e das perpendiculares. Elas eram protegidas pelo arame farpado e por postos de metralhadora. Cavavam-se também trincheiras pela "terra de ninguém" dentro para ouvir o que se passava na posição inimiga ou para capturar soldados e depois interrogá-los.

A TERRA DE NINGUÉM

"Terra de ninguém" foi o termo usado pelos soldados para descrever o terreno entre duas trincheiras inimigas. A distância entre elas variava, mas na Frente Ocidental era, em média, de 230 metros. Ela continha grandes quantidades de arame farpado. Nas zonas de onde se previam mais ataques podia haver 10 barreiras de arame farpado antes da primeira trincheira. Em algumas zonas o arame farpado ocupava mais de 30 metros de espessura.

Era muito difícil atravessar a "terra de ninguém". Os soldados não só tinham que evitar as metralhadoras e as explosões, como tinham que ultrapassar as inúmeras barreiras de arame farpado, os detritos de material destruído ou abandonado e as crateras cheias de água e lama provocadas pelas bombas.

GÁS VENENOSO

Os gases venenosos eram conhecidos muito antes da 1ª Guerra Mundial, mas os oficiais do exército mostravam relutância em utilizá-los porque os consideravam uma arma incivilizada. O exército francês foi o primeiro a utilizá-los, quando no primeiro mês de guerra dispararam granadas de gás lacrimejante contra os alemães.

Era importante ter em consideração as condições atmosféricas antes de lançar um ataque com gás. Quando o exército britânico, por exemplo, lançou um ataque com gás em 25 de Setembro de 1915, o vento soprou contra o rosto das tropas britânicas mais avançadas provocando pesadas baixas. Este problema foi ultrapassado em 1916 quando se começou a utilizar a artilharia pesada para lançar bombas de gás a grande distância.

Fonte:

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1027

Tayane

História da Infantaria

A Infantaria é a mais antiga arma do Exército e geralmente dotada dos maiores efetivos, formada por soldados que podem combater em todos os tipos de terreno e sob quaisquer condições meteorológicas, podendo utilizar variados meios de transporte para serem levados à frente de combate. Sua principal missão é conquistar e manter o terreno, aproveitando a capacidade de progredir em pequenas frações, de difícil detecção e grande mobilidade.

A Infantaria tradicional teve suas origens nos combatentes gregos e romanos, que lutavam em grupos compactos, armados de espadas e lanças e protegidos por couraças e elmos metálicos. Com o surgimento das armas de fogo, ao final da Idade Média, a infantaria passou a ter organização tática e emprego diferente, sendo empregada em linhas contínuas de atiradores, lado a lado que se contrapunham à outra linha, em frente, do inimigo.

A evolução e aumento da capacidade das armas de fogo fizeram com que a infantaria deixasse de ser empregada em linhas de atiradores. O desenvolvimento da artilharia, no século XIX, quando as armas passaram a ter maior alcance e maior número de disparos por minuto, também contribuiu para que o emprego da infantaria fosse alterado.

Fonte:

http://wikilusa.com/wiki/Infantaria

Tayane