Há 200 anos, nasceu Antônio de Sampaio, bravo combatente brasileiro, que participou da Guerra da Tríplice Aliança entre outras batalhas, honrando a pátria com seu sangue. Este blog tem por finalidade homenagear o Brigadeiro Sampaio, patrono da Infantaria, e analisar aspectos da época em que viveu, estabelecendo comparações e fazendo comentários. Salve o Brasil!
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Conclusão V
Hellwig
Conclusão IV
Enfim, todas os momentos dedicados para a construção desse blog valeram a pena para mim. Hoje conheço mais sobre a vida de um grande homem e da grande importância não só para o Exército Brasileiro, como para a história do Brasil.
Tayane
Conclusão III
Também foi muito interessante pesquisar sobre aspectos do seu cotidiano e da época em que viveu, como a cidade de Tamboril e o panorama político do Brasil. Ir ao Museu do CMS e à Praça Brig. Sampaio também foi essencial para dar forma aos conteúdos já vistos tanto nos livros quanto nos sites que nós visitamos.
O último comentário que devo fazer é quanto à construção de um blog; nunca achei que seria tão complexo montar um. Também não acreditei nesse método avaliativo, pois seria muito fácil receber uma nota maior do que se o trabalho fosse escrito ou apresentado. No entanto, me surpreendi ao tomar contato com o mundo blogueiro.
Feliz por ter feito mais este T.I. e na espera de uma recompensa à altura,
Giovana Hoff
Conclusão II
Jociele Rezende
Conclusão I
Corrêa
Uma Época Conturbada III
Os políticos liberais desconfiavam do Imperador; sua personalidade autoritária e impulsiva justificava as preocupações quanto a um possível governo de caráter absolutista. Entre aqueles políticos, existiam os que temiam a volta do domínio português; ao alardearem suas preocupações, deixaram desassossegada e sensível a opinião pública. As camadas populares da capital ficaram indignadas e o imperador passou a sofrer pressões ameaçadoras como a dos violentos incidentes da “Noite das Garrafadas”, que o visavam diretamente. A crise chegou ao ápice com a morte de D. João VI, que causou o problema da sucessão ao trono português. Com seu espaço político cada vez mais reduzido – e tendo pela frente o projeto tentador de intervir na sucessão portuguesa – D. Pedro I abdicou em favor do filho, de apenas seis anos de idade, em sete de abril de 1831. A abdicação significou uma vitória para determinados grupos sociais que se proclamavam adeptos do “liberalismo”. Através das regências, durante a menoridade do segundo imperador, o Partido Brasileiro chegou ao poder.
A primeira regência governou durante três meses. Em junho de 1381 a Assembléia Geral elegeu a Regência Trina Permanente, composta por apenas representantes dos moderados (favoráveis a monarquia não-absolutista e ao centralismo administrativo para a união territorial). A Guarda Nacional foi criada nessa época, em 18 de agosto, pelo ministro da Justiça Padre Feijó. Algumas reformas na Constituição foram feitas, como o Ato Adicional de 1824. Este ato foi importante porque transformou a regência trina em regência uma e dividiu as forças políticas entre os que aceitavam tal regime (progressistas) e o que eram contra ele (regressistas). Assim, elegeu-se Padre Feijó, progressista. Essas disputas políticas acirravam os conflitos entre as elites aristocráticas e as camadas populares, que desde a época da independência aspiravam a transformações socioeconômicas capazes de melhorar suas precárias condições de sobrevivência. À medida que a independência política do Brasil ia se consolidando, as elites agrárias concretizavam seus interesses econômicos e políticos, utilizando-se das massas populares para implantar sua hegemonia. A esses fatos, seguiram-se algumas revoltas, como a Cabanagem, a Farroupilha, a Balaiada e a Sabinada. Diante de uma oposição cada vez mais crescente, Feijó viu-se sem condições de permanecer no cargo, renunciando em 1837; Araújo lima assumiu o governo pela indicação do legislativo.
O Golpe da Maioridade foi tramado pelos liberais em favor da coroação antecipada de D. Pedro II. Os liberais acreditavam na possibilidade de conquistar vantagens políticas com o novo governo. A partir daí, D. Pedro II governou o Brasil. Sampaio morreu em 1866 no mesmo regime de governo
Giovana Hoff
Armas do Exército
Além da infantaria existem outras subdivisões militares que desempenham, cada uma, importantes e diferentes funções. A cavalaria, por exemplo, foi criada devido à necessidade na busca de informações sobre o inimigo e sobre a região de operações. Ela participa de ações ofensivas e defensivas, é carcterizada por grande potência de fogo, proteção blindada e uma ampla rede de comunicações. Com a origem ligada à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco,
ela teve grande importância em diversas batalhas sendo a principal a Guerra da Tríplice Aliança. Osório é o patrono da cavalaria, e em sua homenagem foi criado, no Rio Grande do Sul, o parque Marechal Osório, onde nele está presente a casa em que nasceu.
A artilharia, que tem como patrono Mallet, também atuou com bastante competência na Guerra da Tríplice Aliança e na II Guerra Mundial. Ela é o principal meio de apoio de fogo terrestre. Os armamentos utilizados são canhões, foguetes e mísseis, destruindo os alvos que ameaçem a operação. A artilharia ainda pode ser subdividida, existe a artilharia antiaérea e a artilharia de costa que atuam, respectivamente, na defesa contra alvos aéreos e
marítimos.
Outra importante arma é a arma de Comunicações. É ela quem fornece todo o tipo de dado e comando para antes, durante e depois da batalha, além disso, é usada também para dificultar a comunicação de inimigos e facilitar a própria. A arma de Comunicações tem como patrono o Marechal Rondon.
Outra arma com destaque no Exército Brasileiro é a Engenharia. Ela é responsável pela
manutenção de veículos, por traçar trilhas, enfim, dar apoio, mobilidade e proteção terrestre aos componentes desta arma e de outras. Por mais que não seja muito conhecida, ela dá condições no ambiente para que a missão que esteja ocorrendo possa ser contínua. Fornece também uma barreira de proteção para os batalhões e ainda tenta anular ao máximo a intervenção de inimigos sobre eles. Tem como patrono o Vilagran Cabrita.
Fonte:
www.exercito.gov.br
Hellwig
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Curiosidades - 1810
Frédéric Chopin nasce na Polônia, tornando-se mais tarde um dos maiores compositores e pianistas da história (foto à direita).
Fontes:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/ceara/jati.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/1810
Jociele Rezende
Biografia de Sampaio
Nasce em 24 de maio de 1810, filho de Antônio Ferreira de Sampaio e D. Antônia de Souza Araujo Chaves, o futuro Patrono da Infantaria, Rainha das Armas, Antônio de Sampaio, em Tamboril, na Capitania do Ceará. Sampaio não foi uma criança com regalias e não tinha acesso à educação adequada, numa época em que não muitos eram instruídos. Era trovador de esquina e cantava serenatas amorosas acompanhado do violão nos saraus e festas. Após se apaixonar por Maria Veras, uma camponesa, fugiu da cidade em busca da capital da Província, perseguido pelo pai da moça.
Aos vinte anos se alistou no 22º Batalhão de Caçadores, no Forte, hoje Fortaleza. À época, as Forças Armadas eram corretivo para os desajustados. Seus inimigos de Tamboril continuavam em seu encalço e então, pediu transferência a seu comandante para o Rio de Janeiro, asilo de refugiados. Ainda na unidade cearense recebeu a graduação de 3º sargento, e em 1832 participou de seu primeiro combate contra rebeldes do governo após a abdicação de Dom Pedro I, onde saiu vitorioso.
Após uma emboscada militar, Antônio de Sampaio vai preso, escapa e é encontrado
Em 1835, seu batalhão foi mandado ao Pará, em socorro, na revolta de Cabanagem. Lá prestou concurso de pacificador e se feriu num combate em 10 de outubro, integrou ainda a expedição que restabeleceu a vila. Em seguida, na Província do Maranhão, a vila da Manga é invadida por Raimundo Gomes e Manoel Francisco dos Anjos Ferreira (conhecido como Balaio - daí o nome Balaiada). Na tropa, foi comandado por Lima e Silva. Em 1839, foi nomeado Alferes e após Tenente. Em 1841 passou a comandar o destacamento de Pastos Bons, com a guerra civil já cessada, e depois a vila da Chapada.
Em 1843 passou a capitão, pelo heroísmo na Balaiada; e o grau de Oficial da Ordem da Rosa, pelos serviços prestados ao Maranhão. Em 44 foi nomeado Ajudante-de-Ordens do Comando das Armas e mais tarde a servir às ordens do presidente Bittencourt. Ainda nesse ano expedicionou para a Província do Rio Grande do Sul, na Guerra dos Farrapos, onde permaneceu até o fim.
Pela Revolução Praieira, recebeu “pela inteligência, zelo e circuspecção com que desempenhou as funções” menção honrosa.
Em 1849 casou-se com Júlia dos Santos Miranda, mesmo ainda pensando na camponesa de Tamboril. Teve quatro filhos.
Em 1850, foi mandado ao Rio de Janeiro, mais tarde regressando a Pernambuco. Em 1852 participou da batalha de Monte Caseros, de Oribe e Rosas. Tomaram do inimigo a chácara de Caseros, 24 bocas de fogo e uma bandeiram, tudo entregue ao Governo de Buenos Aires. Recebeu medalhas da Campanha do Uruguai e Buenos Aires.
Apresentou-se em Montevidéu como Major e no mesmo ano voltou ao Brasil, para Caçapava. Passou a tenente-coronel e recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Aviz. Voltou ao Rio de Janeiro onde foi nomeado Comandante do Corpo Policial da Corte. Dali a tempo, apresentou-se em Bagé, tornando-se lá Coronel; e ao retornar a Montevidéu, o grado de Brigadeiro e Oficial da Ordem do Cruzeiro.
Na data de seu aniversário, em 1866, luta na Batalha de Tuiuti, onde foi ferido três vezes com granada, na perna e nas costas. Morreu a bordo do vapor Eponina no destino a Buenos Aires, satisfeito com a vitória da batalha.
Seu nome surgiu como referência a todos os infantes na 2ª Guerra Mundial, quando virou “Medalha de Sangue do Brasil”, destinada aos feridos da guerra. Na medalha, há três estrelas vermelhas-sangue, a memória de seus ferimentos.
Em 13 de março de 1962, por Decreto do Executivo Federal, é escolhido como Patrono da Arma da Infantaria.
Fonte:
"Os Patronos das Forças Armadas" do General Olyntho Pillar, pela Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 1981.
Jociele Rezende
Tamboril ontem
Bem, evidentemente, qualquer município atual já foi uma vasta extensão de terra desabitada um dia, e, de lá pra cá, tem muita história! Com Tamboril, não foi diferente. A sua evolução histórica se deu pela religião católica!
A história é a seguinte... Em meados do século XVIII, um capitão, juntamente com sua esposa, situou fazendas lá na região. E deu certo! Mas, uma terrível seca pôs em risco a prosperidade do lugar, além de sujeitá-lo a uma possível perda de rebanhos. Havia escassez de água e comida. O capitão, porém, sonhou com uma santa, que o guiou para que ele construísse uma barragem a fim de reter a água de um rio próximo e assim formar reservatórios que suprissem as suas necessidades. Ele fez conforme o sonho, salvando, dessa forma, a região. Quanto à santa, o capitão prometeu edificar uma capela em sua homenagem. Antes que a promessa pudesse ser cumprida, o capitão faleceu. Entretanto, os familiares dele levaram a diante o projeto. E assim foi. A partir da construção da capela, a população local começou a crescer em sua volta.
Sampaio nasceu na fazenda Vitor, em meio a uma série de transformações na região. A situação só se estabilizou quando ele já estava com 44 anos. Daí por diante foi só alegria. Em 1933, Tamboril foi emancipada. Com a emancipação, o município tomou novos rumos, crescendo e se desenvolvendo mais.
Corrêa
domingo, 29 de agosto de 2010
Uma Época Conturbada II
Vítima da inversão brasileira e influenciada pelas idéias iluministas que rondavam a Europa, a elite portuguesa optou pelo fim do absolutismo. Por volta do ano de 1820, na cidade de Porto, iniciou-se um processo revolucionário apresentando como exigências básicas o imediato retorno do rei português para a Europa e a convocação de uma assembléia nacional constituinte que, pela elaboração de uma Constituição, daria fim ao absolutismo monárquico. Dom João VI decidiu voltar à Portugal em 26 de Abril de
A crescente determinação portuguesa de recolonizar o Brasil e dessa forma retirar da elite rural brasileira suas conquistas econômicas e administrativas provocou o movimento emancipacionista no Brasil. Conseguindo ganhar o apoio do príncipe regente, os senhores rurais lideraram o processo de rompimento definitivo dos Laos de união política com a metrópole lusitana, após obterem a permanência de Dom Pedro (o Fico) e a declaração de independência em 1822.
Superada a fase de separação de Portugal, a principal preocupação da aristocracia rural consistia em controlar a organização do novo Estado brasileiro, conseguindo conduzir a eleição para a Assembléia Constituinte de 1823 de maneira a refletir seus interesses. O texto, inspirado nos iluministas, centrava-se em dois pontos básicos: a soberania nacional e o liberalismo econômico. O nome dessa constituição, Constituição da Mandioca, relacionava-se com a condição econômica dos eleitores, que precisavam ter uma renda mínima de 150 alqueires de farinha de mandioca; estes só poderiam eleger eleitores com 250 alqueires e eles só poderiam eleger deputados e senadores com rendas de 500 e 1000 alqueires, respectivamente. Esse sistema eleitoral excluía as camadas populares e os comerciantes, já que era necessário ter uma mercadoria (a farinha de mandioca) e não renda monetária. No dia 12 de Novembro, após grande antagonismo dos partidos Brasileiro e Português, Dom Pedro dissolveu a constituinte.
Seguiu-se uma onda de descontentamento. Dom Pedro I, para atenuar os protestos, escolheu uma comissão de dez membros para elaborar uma constituição que sem passar por uma assembléia, foi imposta. A Constituição de 1824 representou uma vitória do executivo sobre o legislativo, do imperador sobre a aristocracia rural e o Partido Português ascendeu ao poder. O voto censitário foi consolidado, foram adotados os quatro poderes (executivo, legislativo, judiciário e moderador), o catolicismo foi reconhecido como religião oficial do estado e a estrutura colonial escravocrata, latifundiária e exportadora foi mantida.
Giovana Hoff
Uma Época Conturbada I
Antônio de Sampaio nasceu no Brasil Colônia que em alguns anos tornou-se uma nação independente. Uma família real fugiu de Portugal, Dom João VI abriu as portas para as nações estrangeiras, os pernambucanos revoltaram-se, Dom João foi embora e Dom Pedro I disse que ficava, a mandioca participou da Constituição, alguns reconheceram o Brasil, Dom Pedro I abdicou de nós, ocorreram algumas regências, aplicaram o Golpe da Maioridade e Dom Pedro II assumiu o comando do Brasil.
A corte a nobreza lusitana saíram em 29 de novembro de 1807, escoltados pela esquadra inglesa, levando a metade do dinheiro em circulação e mais todo o ouro, prata e diamantes que os 15 000 funcionários do Estado conseguiram carregar. Essa fuga foi necessária devido às invasões napoleônicas no norte de Portugal. A Inglaterra, interessada na parceria econômica com o país luso e suas colônias, ajudou a corte real a fugir.
Com a chegada da Família Real em terras brasileiras, as relações metrópole-colônia se modificaram. O príncipe regente Dom João determinou a abertura dos portos para os navios de nações amigas e elevou o Brasil a Reino Unido a Portugal e Algarve. Isso significou o fim do Pacto Colonial. Relembrando, pacto colonial era uma prática colonialista em que a colônia ficava obrigada a comercializar somente com a sua metrópole e nunca poderia concorrer com esta.
No entanto, a categoria de Reino Unido não evitava os problemas econômicos. Esses se agravaram mais ainda com a crise européia geral que se seguiu à queda de Napoleão, em 1815. No Brasil, o Nordeste era a região onde as crises econômicas e sociais se tornavam mais agudas; ao declínio da produção açucareira e algodoeira somaram-se a pressão dos impostos criados em 1812 para a formação das tropas lusitanas e o agravamento das condições de vida dos nordestinos por causa da seca de 1816. Em contrapartida, os comerciantes portugueses continuavam a controlar as atividades de importação e exportação, provocando o endividamento e a dependência progressiva dos grandes proprietários. Tudo isso estimulou a Insurreição Pernambucana em 1817. O movimento, de caráter separatista, proclamou uma República e organizou um Governo Provisório responsável pela elaboração de uma Lei Orgânica, a qual teve como princípio a liberdade de consciência, de imprensa e de culto. O movimento foi derrotado em 19 de maio de 1817, seguindo-se o fuzilamento e enforcamento dos líderes.
Giovana Hoff
Tamboril hoje
Data de criação:
04/10/1854
Localização:
Microrregião do Sertão de Crateús.
Municípios limítrofes:
Catunda, Crateús, Hidrolândia, Independência, Ipaporanga, Monsenhor Tabosa e Nova Russas.
Distância de Fortaleza:
301,0km
Área:
1961,63km quadrado.
Altitude média:
240,81m acima do nível do mar.
Latitude: 4º42´24"S
Longitude: 40º33´47”w.
Toponímia (Toponímia estuda os topónimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução):
Proveniente da denominação de árvore existente na região precedente da família das leguminosas minosóidas.
Gentílico:
Tamboriense.
Clima:
Tropical quente semi-árido com chuvas de janeiro a abril.
Temperatura: Apresenta uma variação de 5,1ºC, entre os meses de novembro (29,0ºC) de junho (23,9ºC). As médias máximas e mínimas ocorrem nos meses de outubro (35,4ºC) e julho (18,8ºC).
Os ventos sopram no quadrante nordeste/sudeste, com velocidades que variam de 2,7m/s em fevereiro a 3,7 em julho e novembro. Tropical quente semi-árido de janeiro a abril.
Relevo:
Depressão sertaneja e maciça residuais. Vegetação: Caatinga arbustiva aberta e floresta caducifólica espinhosa e floresta subcaducifólica tropical pluvial.
Fonte:
http://www.tamboril.ce.gov.br/
Corrêa e Hellwig
O Uniforme do Infante
Fonte:
http://wikilusa.com/wiki/Infantaria
Tayane
O Sistema de Trincheiras
A TERRA DE NINGUÉM
"Terra de ninguém" foi o termo usado pelos soldados para descrever o terreno entre duas trincheiras inimigas. A distância entre elas variava, mas na Frente Ocidental era, em média, de
Era muito difícil atravessar a "terra de ninguém". Os soldados não só tinham que evitar as metralhadoras e as explosões, como tinham que ultrapassar as inúmeras barreiras de arame farpado, os detritos de material destruído ou abandonado e as crateras cheias de água e lama provocadas pelas bombas.
GÁS VENENOSO
Os gases venenosos eram conhecidos muito antes da 1ª Guerra Mundial, mas os oficiais do exército mostravam relutância em utilizá-los porque os consideravam uma arma incivilizada. O exército francês foi o primeiro a utilizá-los, quando no primeiro mês de guerra dispararam granadas de gás lacrimejante contra os alemães.
Era importante ter em consideração as condições atmosféricas antes de lançar um ataque com gás. Quando o exército britânico, por exemplo, lançou um ataque com gás em 25 de Setembro de 1915, o vento soprou contra o rosto das tropas britânicas mais avançadas provocando pesadas baixas. Este problema foi ultrapassado em 1916 quando se começou a utilizar a artilharia pesada para lançar bombas de gás a grande distância.
Fonte:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=1027
Tayane
História da Infantaria
A Infantaria tradicional teve suas origens nos combatentes gregos e romanos, que lutavam em grupos compactos, armados de espadas e lanças e protegidos por couraças e elmos metálicos. Com o surgimento das armas de fogo, ao final da Idade Média, a infantaria passou a ter organização tática e emprego diferente, sendo empregada em linhas contínuas de atiradores, lado a lado que se contrapunham à outra linha, em frente, do inimigo.
A evolução e aumento da capacidade das armas de fogo fizeram com que a infantaria deixasse de ser empregada em linhas de atiradores. O desenvolvimento da artilharia, no século XIX, quando as armas passaram a ter maior alcance e maior número de disparos por minuto, também contribuiu para que o emprego da infantaria fosse alterado.
Fonte:
http://wikilusa.com/wiki/Infantaria
Tayane
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Praça Brig. Sampaio e Museu do CMS
Guerras envolvendo o Brigadeiro Sampaio
(1835-1840) Cabanagem: revolta envolvendo negros, índios e mestiços que se juntaram a elite contra o governo e tomaram o poder da província de Grão-Pará, conhecida hoje como Estado do Pará. As principais causas da revolta se dão a grande pobreza destas populações e a falta de importância política dada a província. Cabanas eram onde os participantes da luta moravam.
(1838-1841) Balaiada foi uma revolta ocorrida no interior da Província do Maranhão, sua causa está ligada à disputa pelo
(1835-1845) A Guerra dos Farrapos, ou Revolução Farroupilha, foi uma revolta, ocorrida no atual Rio Grande do Sul, baseada em ideias republicanas que tinha como objetivo a
Fontes:
www.suapesquisa.com
www.wikipedia.org.br
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Lembrados 144 anos da morte do brigadeiro Sampaio
O Comando Militar do Sul realizou ontem cerimônia em memória do brigadeiro Antônio Sampaio, o patrono da Infantaria. O evento, na praça Brigadeiro Sampaio, no Centro da cidade, marcou os 144 anos da morte do homenageado, encerrando as festividades alusivas ao bicentenário de seu nascimento.
Sampaio nasceu em 24 de maio de 1810, em Tamboril (CE). Cedo, revelou interesse pela carreira militar e alcançou vários postos por merecimento. Foi praça em 1830 e alferes em 1839, quando foi promovido a tenente. Em 1843, passou a capitão. Nove anos depois era major; tenente-coronel em 1855; coronel em 1861 e brigadeiro em 1865.
O comandante militar do Sul, general de Exército Túlio Cherem, destacou o patriotismo de Sampaio. "Agiu com liderança, coragem e destemor. Foi um dos maiores heróis nacionais e continua servindo de exemplo para a tropa", assinalou. Cherem salientou que o Comando decidiu homenageá-lo para preservar e divulgar o patrimônio histórico e cultural do Exército. O ato foi acompanhado pela professora aposentada Zélia Helena Dendena Arnaud Sampaio - viúva de Mario Arnaud Sampaio, sobrinho neto do brigadeiro -, que participou do descerramento da placa do bicentenário, ao lado de Cherem e do zelador da praça, Alcioni de Matos. Foram entregues 14 diplomas pelo apoio às comemorações. Entre os agraciados estavam o zelador Matos e o presidente da Câmara Municipal, vereador Nelcir Tessaro.
Fonte:
Jornal Correio do Povo do dia 7 de julho de 2010.
Corrêa
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Miniatura de Sampaio
Durante os trabalhos da Coordenação Nacional do Bicentenário de Nascimento do Brigadeiro Sampaio, foi sugerida a confecção de uma lembrança significativa do Patrono da Arma de Infantaria. Um artista natural do Ceará confeccionou uma miniatura do busto de Sampaio. (Foto ali em cima!) Bem legal!
Fonte:
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_mini-busto_sampaio.html
Corrêa
Pantheon
O Pantheon Brigadeiro Sampaio, construído em homenagem a Sampaio, está localizado na área frontal da Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, sede do Comando da 10ª Região Militar – Região Martins Soares Moreno. Esse sítio histórico abriga em suas instalações, protegidas por muralhas seculares, um forte simbolismo - o fato do jovem sertanejo Antônio de Sampaio, nascido em 24 de maio de 1810, em Tamboril, Ceará, ter assentado praça em 17 de julho de 1830, nesse mesmo local, que à época, abrigava o 22º Batalhão de Caçadores.
Nesse Pantheon existem algumas placas em homenagem a Sampaio, dentre as quais uma que pede silêncio na morada eterna do Bravo e outra que lembra o seu grande valor que pode ser avaliado por frases que pronunciou em dois momentos de sua vida. (Ambas as placas ali em cima!)
Fonte:
http://www.legiaodainfantaria.eb.mil.br/htm/sampaio.php
Corrêa
Breve cronologia da vida de Sampaio
1. 24 de maio de 1810 - Nascimento - Fazenda Vitor, Tamboril, CE.
2. 17 de julho de 1830 - Incorporação no Exército, como Praça, no 22º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza.
3. 04 de abril de 1832 - Sargento Furriel, nos combates de Icó, CE.
4. 20 de maio de 1839 - Alferes comissionado, tendo sido confirmado, em 2 de setembro do mesmo ano.
5. 02 de dezembro de 1839 - Tenente (naquela época não havia a divisão de 1º e 2º tenenetes, como nos dias atuais).
6. 11 de setembro 1843 - Capitão.
7. 29 de julho de 1852 - Major, por merecimento.
8. 02 de dezembro de 1855 - Tenente-Coronel, por merecimento.
9. 02 de dezembro de 1861 - Coronel, por merecimento.
10. 18 de fevereiro de 1865 - Brigadeiro (atualmente, corresponde a General-de-Brigada).
11. 06 de julho de 1866 - Falecimento, a bordo do navio Eponina, a caminho de Buenos Aires.
Fonte:
http://www.legiaodainfantaria.eb.mil.br/htm/sampaio.php
Corrêa